sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O AMOR



Encontrando o Amor .
Olhava o modo como chegava.
Seu silêncio, sua desconexão.
Faltava-lhe alegria, faltava-lhe o ar.
Punha-se, quieta, a pensar no sofá da sala, trancada em suas ilusões.
E eu observava sua dificuldade em alcançar, em encontrar e sentir o amor, que por ali passava, parecendo querer roubá-la para um doce, um chá;
parecendo querer seu sorriso, sua doçura, sua real natureza.

Via que passava horas tentando convencê-la a levantar-se, a sair, a caminhar.
E os dias se passavam daquela forma.
Ele, o Amor, não desistia da sua natureza em amar.
Ela acreditava não poder fazer parte do que ele lhe propunha.

Um dia chegou da mesma forma.Em silêncio, sozinha e confusa.
Ele, pela primeira vez, pôs-se a sentar ao seu lado e nada fazer.
Ela estranhou, mas achou melhor desprezar o fato.
E algumas horas se passaram sem o Amor nada fazer, apenas estar.
Ela, por vezes, fitava-o, querendo descobrir o que estava acontecendo.

De repente, ele se pôs em pé, parecendo ir embora.
Quando ela chorou, pedindo-lhe para ficar.Naquele momento, os olhos dela iluminaram-se.
Ela havia aberto a sua porta, havia manifestado a sua vontade.

Encontrára o Amor!
E então, eles puderam dançar juntos, saborearam os doces e os chás.
Saíram para ver o sol, tomaram chuva e agradeceram.
Ela pôde sentir a bênção em ser filha do Pai.

Quando o Amor a olhou nos olhos e se despediu.
Ela não acreditou e perguntou:
- Por que me abandonas exatamente no momento quando mais preciso de ti?
E ele respondeu:
- Na verdade, Criança de Deus, não te estou abandonando.
Apenas descobriste que és concebida do Amor.
E agora poderás prosseguir com teu próprio coração.
E, vou à procura de outros que, como você, precisam descobrir que são o que eu sou, para voltarem a ser o que sempre foram:

O AMOR

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O Amor não é amado !!


E existia aquele que escolhia pela inerte indiferença.
Desejava a provocante sensação de existir.
Tocando um segundo na estática fantasia,
Viu-se sem chão.
Sem precisar deixar marcas na areia branca.
Concluiu que a "pretensão" era a melhor forma de evitar o desejo,
O gosto do querer.
O Amor, ah o Amor não é amado.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008


Não adianta , a grande verdade é que preciso de música com letra !!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008


"É necessário ter caos dentro de si , para gerar uma estrela brilhante !! "


Ps. Impressionante o que essa frase de Nietzsche , meu predileto contraventor, causou em mim nesses últimos tempos.
PPs. O que é o caos , pensei aqui comigo , não consegui responder , ou porque estava muito confuso , ou porque o verdadeiro caos ainda não aconteceu aqui dentro .
PPPs. Que depois desse caos , a estrela tenha a forma e o brilho da Lua , é o meu desejo , caso contrário , terei que passar por tudo isso de novo ...Estrelinha não me sustenta !

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Amor


Todos os sentimentos cansam e "desistem", menos o Amor.
Sentimento algum é tão teimoso!
Até quando passa, não acaba.
Posto de lado, jamais se conforma.
Mesmo se afogando na impossibilidade, não morre.
Amor .
Ps. A foto dispensa comentários .

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Meu Mundo começa a ter côr .


"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesma.
Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens,
além daquele que há em sua própria alma.
Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave.
Eu a ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo."
Ps. Meu mundo começa a ter côr .

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Triste é não sentir nada .


Uma pessoa triste é evitada.
Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais,
dos pagodes, dos carnavais.
Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa,
um estacionamento proibido.
Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde,
mas a introspecção é um recuo providencial,
pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões.
E dessa conversa sai luz, lições, sinais,
e a tristeza acaba saindo também,
dando espaço para uma alegria nova e revitalizada.

Triste é não sentir nada.

Fragmentos de Martha