quinta-feira, 29 de maio de 2008

Filtrar as nuvens


Resolveram me filtrar as nuvens,
Justo quando queria passear na chuva
Cruzar o temporal cantando .
Por favor não levem , junto as tempestades.

Me deixem ao menos despir-me de preconceitos abstratos.
Eu bem sei que com meu corpo molhado .
Me purifico , descubro a essencia dessa dor.
Meu rosto lambido pela água pura.
Me destila.

Que tal não filtrarem as nuvens ?
Me deixarem só , apenas eu e a chuva.
Bem como um amante febril, redescobrindo com beijos.
O vazio da minha loucura,
Como o quente da água pura.
Que escorre do meu corpo,
E se vaporiza no ar ... em forma de liberdade.

7 comentários:

baú de relíquias disse...

Sonhador, lindo seu espaço...
Encantadoras suas palavras tem peso, tem sabor, como já dizia Clarice "ou toca ou não toca" e elas tocam...
Desejo chuva de água cristalina p/ ti!
Bjos

Anônimo disse...

Descobri que vc não existe .
Isso aqui escrito é quase que um limite real da essencia de uma poesia (se isso existe).
Filtrar nuvens é coisa que transcende .
Querido vc é imprescindível ok ?

Beijos

Mari (orkut)

Anônimo disse...

Chuva sempre purifica , o problema é que nem sempre a água que vem das nuvens, é pura o suficiente para lavar a Alma .
Texto básico hoje Beto querido.

Um beijo

Bruna Muller

Anônimo disse...

Nuvens chovem molham lambém beijam escorrem .
Nunca deixe filtra-las .
Força Beto
Beijo

Vania Dalponte

Anônimo disse...

ui..muito lindo isso aqui..fiquei até sem palavras...nuvens elas são almas..!!!

vc parece com a felicidade sabia escreves bem proximo a ela!

bjs!:)

Artsy-Fartsy disse...

Este eu tive de transcrever lá no "À Sombra".
Abraços!

Furlan disse...

Este eu elogiei lá na sombra fartiana. A idéia de misturar-se à natureza e espalhar poesia pelo mundo é genial. Adorável.