segunda-feira, 9 de junho de 2008

O Amor não é amado

E existia aquele que escolhia pela inerte indiferença.
Desejava a provocante sensação de existir.
Tocando um segundo na estática fantasia,
Viu-se sem chão.
Sem precisar deixar marcas na areia.
Concluiu que a "pretensão" era a melhor forma de evitar o desejo,
O gosto do querer.
O Amor,
Ah, o Amor não é amado.