quarta-feira, 18 de junho de 2008

Amo um sonho inquieto

Há uma arca cheia de revelações e, apesar da necessidade de revirá-la,
Jogar para fora cada peça das vestes da peculiaridade,
De acordar sem deixar pistas sobre a noite que chega ao fim,
Espero que meu coração se acalme, para retornar ao inviolável sono.
E eu, passo derrubando tudo e tentando escandalizar o óbvio.
Escandalizar à mim mesmo.

E a agonia que me toca, tão típica dos que saboreiam a fome por Vida,
Desce pela minha garganta junto com um gole de vinho, aquecendo e tranqüilizando minha Alma.
Os dias passam enquanto eu desenho meu castelo no ar.
Trago minha roupa de guerreiro, guardada e precisa.
Sinto a necessidade de cortar a própria a carne.
Reconhecer a Vida, ao invés de abandoná-la ao obsoleto.

Então, amo um sonho inquieto,
Corro, vez ou outra, movido pelo desespero que o tédio me causa.
Alguns sonhos são intocáveis e, por essa razão, querem dizer mais do que o desejo de tocá-los.
Vou a luta , com a cara e a coragem de um bravo.
Não venha atrás se não quiser sofrer também.