segunda-feira, 5 de maio de 2008

Amor não exatamente em liquidação


São restos partidos, de fatos ocorridos pela estrada da Vida
procuro proteção!
Minha Alma está doída, foi em seu âmago atingida!
Vou-me em busca de solução, nesta incessante procura,
agarro-me ao entusiasmo aflorado!
com a caneta, o papel e os anseios, sigo rabiscando pela caminho.
Escrevo só o que evapora do espírito, tudo aquilo que o peito decide contar: da dúvida, das incertezas, do Amor vivido, das lágrimas caídas, da felicidade sentida !
Neste momento, o coração se aperta. Por um momento, a Alma desata em pranto, fico imóvel.
O silêncio invade meu âmago, antes tão cheio de encanto.
Escuto os gritos mais íntimos destroçando o canto.
Volto aos versos, revejo meus sonhos, as histórias de uma parte da Vida, dos fragmentos que tocam a mais profunda parte do meu “eu“, quero contar sobre meus desejos.
Preciso dispersar minha emoção, nessa longa caminhada, por essa Vida afora, de todos os pedaços que foram esmigalhados e depois colados, das pessoas com quem vivi, das com quem convivi e nunca pude saber se estavam ali, ao meu lado dividindo sonhos.
Melhor falar de Amor, é sempre motivo que não pretendo esconder, quero caminhar livre pelos novos atalhos que escolhi,quero de novo sonhar, vibrar, cantar, dançar, chorar...
Redesenhar a emoção mais cristalina da Vida.
Amar.