quinta-feira, 13 de março de 2008


Os filhos foram morar com um velho sábio da montanha. E faziam muitas perguntas. Perguntas, perguntas, perguntas. Mas o velho sábio sempre tinha uma resposta. Ele conseguia responder absolutamente a todas as perguntas que os meninos faziam.


No começo, foi uma festa. Mas com o passar do tempo, os meninos começaram a achar aquilo meio irritante, pois não importava o que eles perguntassem, o velho homem sempre tinha a resposta. Assim, o tempo foi passando e os meninos começaram a achar aquilo super irritante. Aí eles começaram a procurar um jeito de “pegar” o homem.

Um dia, o irmão correu para a irmã com uma linda e brilhante borboleta azul nas mãos. “Eu tive uma brilhante idéia”, ele falou. “Eu acabei de encontrar essa borboleta e eu pensei que posso segurá-la nas mãos e ir perguntar para o velho sábio se ela está viva ou morta. Se ele responder que está morta, eu abro a mão e deixo ela sair voando. Se ele responder que está viva, eu dou um rápido e forte apertão nela, abro as mãos e digo: “Errado, ela está morta!”. Assim, qualquer resposta que ele der nós venceremos e conseguiremos enganá-lo. “Brilhante”, falou a irmã, e eles foram procurar o velho sábio.

Encontraram o homem, sentado numa pedra debaixo de uma árvore de eucalipto. As crianças correram em sua direção. - “Oh velho sábio”, falou o irmão com a borboleta, “Eu peguei essa borboleta em minhas mãos, e eu gostaria de te perguntar se ela está viva ou morta”.

O velho sábio olhou por um momento para as crianças e pensou. Aí ele sorriu.

“ Meus queridos ”, ele falou, “ a borboleta está.....Em suas mãos ...


O amor de um casal não deveria anular a individualidade de cada parceiro.
Portanto, respeite o jeito de ser dos outros e pare de acreditar
que age por maldade quem faz algo diferente do que você gostaria.

As películas nos vidros dos carros e suas histórias tristes.


Hoje em dia apesar do imenso engarrafamento em que estamos sujeitos , quase que todos os dias e em todas as horas , tivemos por força das conseqüências , um lazer que desde que inventaram o vidro , nos foi tirado ; estou falando dessas películas que cada dia mais estão se fechando para o mundo exterior , e com elas nos sentimos feras enjauladas , querendo de alguma forma contato com o meio em que vivemos, onde a beleza esta literalmente dentro de uma redoma .
Cenas que nos distraíam , como um casal se beijando de forma linda e romântica, até verdadeiras brigas de titãs, onde mães e filhos trocavam tapas sem se preocupar com o motorista do lado; quem nunca viu alguma pessoa procurando cravos na testa , olhando pelo espelho retrovisor ou aqueles rudes homens de dedos grossos e belas mulheres de unhas feitas buscando respostas para a existência de crostas bem no fundo do nariz.
E aqueles que falam sozinhos , mesmo parecendo loucos tentamos de todas as formas entender o que eles dizem , as vezes concluímos pelo fiozinho que sai das orelhas ,que estavam no celular viva voz , aliás falando deles , a maneira que cada um fala, determina o tempo e a marca do celular em questão , existem aqueles que fazem questão de mostrar que podem, e estão sempre a concluir um negócio de milhões, quando na verdade tomam babadas dos chefes pelo atraso e outros com olhares escondidos apenas fingem com seus celulares pré-pagos o que nem eles sabem o que estão falando .
Não se vê mais relógios , pulseiras , anéis e nem mãos , acenos de preferência , ou quem sabe sinais que causam grandes impactos , o ar não se recicla e os rostos não brilham mais, pois o sol também como o mundo exterior é bloqueado de entrar e dar vida às pessoas .
O que penso ser mais triste, é a total falta de romantismo que se instala nas ruas e avenidas , onde o excesso de carros antigamente nos fazia olhar para todos os lados em busca de alguém, que também por sua vez buscava outro alguém e assim começava talvez um grande amor ou uma grande decepção , mas já era um bom começo.
Hoje o que vemos são carros que mais parecem caixões , sem brilho sem vida e sem flores, que fazem falta nesse grande contexto cor de concreto em que estamos inseridos , por isso abaixo as películas , abaixo a escuridão, abaixo o vão, frio e calculista mundo que por origem separa as pessoas, e cria um vazio que é impossível de ser preenchido .