segunda-feira, 5 de maio de 2008

Amor não exatamente em liquidação


São restos partidos, de fatos ocorridos pela estrada da Vida
procuro proteção!
Minha Alma está doída, foi em seu âmago atingida!
Vou-me em busca de solução, nesta incessante procura,
agarro-me ao entusiasmo aflorado!
com a caneta, o papel e os anseios, sigo rabiscando pela caminho.
Escrevo só o que evapora do espírito, tudo aquilo que o peito decide contar: da dúvida, das incertezas, do Amor vivido, das lágrimas caídas, da felicidade sentida !
Neste momento, o coração se aperta. Por um momento, a Alma desata em pranto, fico imóvel.
O silêncio invade meu âmago, antes tão cheio de encanto.
Escuto os gritos mais íntimos destroçando o canto.
Volto aos versos, revejo meus sonhos, as histórias de uma parte da Vida, dos fragmentos que tocam a mais profunda parte do meu “eu“, quero contar sobre meus desejos.
Preciso dispersar minha emoção, nessa longa caminhada, por essa Vida afora, de todos os pedaços que foram esmigalhados e depois colados, das pessoas com quem vivi, das com quem convivi e nunca pude saber se estavam ali, ao meu lado dividindo sonhos.
Melhor falar de Amor, é sempre motivo que não pretendo esconder, quero caminhar livre pelos novos atalhos que escolhi,quero de novo sonhar, vibrar, cantar, dançar, chorar...
Redesenhar a emoção mais cristalina da Vida.
Amar.

9 comentários:

Artsy-Fartsy disse...

Rapaz, isso é coincidência ou o quê? Eu estava lá no blog da Gê dando uma "bronca" nela, porque o daimonzinho dela é anêmico e, na minha opinião, perde de 10 a zero para você. Sendo assim, sugeri lá uma votação: Betão para daimon da Gê. Bom, saio de lá, chego aqui e leio este texto estupendo, escrito com a caneta fincada n'alma...
Beleza + experiência + inteligência.
Abraços fartianos!

Jana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

um começo desleal com vc mesmo , um meio árduo , cítrico , amargo ..doído .
Um fim de mestre, vc e o amor fazem dupla que dá disco de platina .

beijos

Bruna Muller

Anônimo disse...

Melhor mesmo falar de amor, que é ele quem nos move, mesmo que, às vezes, nos fira também. (ou será que nós é que nos ferimos nele?)

Beijos.

Anônimo disse...

nada será como antes , nada se refaz de forma a voltar na sua concepção original , por isso vejo na sua poesia sempre uma dor contida , uma vida bandida e quase sempre banida .
Hora de pintar de branco e começar o novo quadro como vc sempre me diz .
Beijo bello

mari (orkut)

Anônimo disse...

Poesia de profundidade absoluta.
O sentimento descrito pelo Sr. fart matou, caneta fincada na alma é coisa para poucos .

Ana C. Dias

Furlan disse...

Vou começar a cobrar do Fart as horas que perco em meu trabalho, pois visito - e gosto muito - os blogs que ele indica.
Parabéns pela profundidade e pela sensibilidade. Fart sabe muito bem quem indica.

Jana disse...

Sui-generis! Me perdi por aqui.

Bjs

Ps: Frei manda, Jana obedece, rsrs.

Jana Coppieters.

Georgia disse...

Bah! Olha lá o Fart falando do meu daemon... Depois sou eu quem ouço, viu, seu Fart?
Bom, voltando ao post, Beto, Beto... acho que os meus trocentos "eus" andam a contaminar por osmose os teus, né? Nem vou falar nada, mas podia ter escrito isso... Coincidências? Consciência universal, talvez? Quem sabe, né?
bj