Fui criado aprendendo que a maturidade vem sempre somada a sabedoria mais a idade.
Que idéia mais ridícula , cada dia que passa me descubro mais e mais incompleto.
Cheio de ansiedade e lacunas a preencher numa Vida que jamais consegui sentir realmente pleno.
Checkups de comportamento, posturas e valores. Desejos, muitas vezes inconfessáveis e inconfessados até pra mim mesmo. Tudo isso somado , resultaria em um estresse anatômico patológico.
E, no entanto, estou calmo.
Numa ebulição interna, mas tranqüilo na superfície.
Sinto Nascer em mim uma magnitude diferente. Parece que, enfim, o homem que posso ser está prestes a surgir, a florescer.
Unidade. Plenitude. Integridade. Não no sentido comum desta palavra: não no sentido moral, de honestidade e confiança. Mas integridade no sentido de integração, de coesão das múltiplas facetas de que sou feito.
“Inteireza”, talvez seja mais exato.
Estou em um melancólico e profundo contato com meu EU interior.
Não mais daquela forma infantil e fantasiosa que marcou minha adolescência e juventude.
Mas de maneira concreta, definitiva, social e verdadeira.
Sou EU nascendo quase que de novo.
Àquele que estava, e já não existe mais, espero que a escuridão dê o devido fim.
Que idéia mais ridícula , cada dia que passa me descubro mais e mais incompleto.
Cheio de ansiedade e lacunas a preencher numa Vida que jamais consegui sentir realmente pleno.
Checkups de comportamento, posturas e valores. Desejos, muitas vezes inconfessáveis e inconfessados até pra mim mesmo. Tudo isso somado , resultaria em um estresse anatômico patológico.
E, no entanto, estou calmo.
Numa ebulição interna, mas tranqüilo na superfície.
Sinto Nascer em mim uma magnitude diferente. Parece que, enfim, o homem que posso ser está prestes a surgir, a florescer.
Unidade. Plenitude. Integridade. Não no sentido comum desta palavra: não no sentido moral, de honestidade e confiança. Mas integridade no sentido de integração, de coesão das múltiplas facetas de que sou feito.
“Inteireza”, talvez seja mais exato.
Estou em um melancólico e profundo contato com meu EU interior.
Não mais daquela forma infantil e fantasiosa que marcou minha adolescência e juventude.
Mas de maneira concreta, definitiva, social e verdadeira.
Sou EU nascendo quase que de novo.
Àquele que estava, e já não existe mais, espero que a escuridão dê o devido fim.
13 comentários:
Lindinho, seu "EU" que estava e que não existe mais morreu depois de quinta-feira? Bom saber, né?
Au,au pra vc, rsrs!
Putz... Betão, por que eu não largo este blogue? Porque o resultado do amadurecimento, numa cabeça privilegiada como a sua, faz estas mágicas aqui.
Que dom você tem de me deixar boquiaberto...
Depois de 5 dias lá na Capital Federal, aterrissar nos blogues dos meus amigos do Sul era tudo o de que eu andava precisando.
Beijo no coração!
OOooopaaa, faltou deixar um "oi" para a inolvidável Jana!
Beijão, Janaaaaaaa!
Beto meu Amor,
Licencinha pra deixar um beijinho aqui pro Fart.
Inolvidável, eu... hehehe.
Beto não posso desejar a escuridão áquele que conheci . Gostava de cada parte , de cada qualidade e profundidade.
Beijos
Bruna Muller
Que bom ve-lo assim ressurgindo como o sol todos os dias a nos alegrar .
Às cinzas mesmo a tristeza .
Beijo querido
Rafaela M.
Gosto de cada fase sua , se você tem tantos "eus"assim como diz , porque não divide um pouco com quem está aqui do outro lado da tela ?kkkkkkk
Cada um , um de cada me serve ..
Bjux
Vania Dalponte
Betão, já que v. é generoso e cede espaço, a réplica à amiga Jana: Jana, inolvidável e muito dificilmente paragonável!
Abração do amigo Fart!
Eu acho que todos nós, a cada dia, nos descobrimos mais fragmentados. Isso não muda e não melhora. A gente pode até preencher algumas lacunas, mas outras sempre surgem. Nós temos necessidades e quereres, e são eles que nos fazem esses enormes buracos. Por outro lado, acho que essa incompletude é necessária. Acho que se nos sentissemos completos, paradoxalmente, nos sentiríamos vazios e a vida perderia o sentido. Acho também que podemos encontrar complementos, que nos ajudam a caminhar e a amadurecer, mas que jamais nos preencherão completamente.
A calma, na minha opinião, é essencial para esse mergulho em si mesmo. A calma, a coragem e a solidão. Dá medo, muito medo: de descobrir em nós mesmos defeitos que não conhecemos, características que não conseguimos mudar, em princípio. Dá medo, mas a sensação que se tem quando se retorna à superfície de si mesmo é inenarrável. Eu sei, porque me naveguei, me explorei, e me vivi intensamente, como nunca havia feito. E doeu muito. Muito mesmo. Mas, depois, vi o quanto valeu a pena.
E sobre nascer de novo, acho que fazemos isso o tempo todo: fênix renascendo das cinzas é o que somos.
Beijos.
É por isso que morremos ainda sem saber tudo , sem evoluir o limite .
A cada dia uma descoberta , um destino conhecido ou não, a diferença é a coragem com que escolhemos as estradas mais sinuosas ou não.
Junto com tudo isso vem o prazer da conquista .
Lindo texto .
Beijo
Mari (Orkut)
Se fossemos completos a vida seria sem graça, o que buscariamos?
Beijos
Olá,
Vim agradecer a delicadeza de seu comentário no blog "Cartas trazidas pelo Vento", Roberto. É estranho e engraçado como chegam até lá visitas tão interessante e gentis trazidas pelos bons ventos. Assim como a sua. Li três dos textos publicados nesta página e já posso dizer que a impressão, o carinho e a admiração que por lá deixou já são recíprocos. Em tempo, o pouco que aqui li me fará voltar outras vezes para outros passeios em meio a tantos pequenos cristais.
Uma ótima semana por aqui.
Bárbara
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